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O paciente com DRC em sua fase final, dispõe de algumas terapias de substituição, como hemodiálise e diálise peritoneal, mas o transplante é a melhor opção terapêutica. Objetivo: Descrever a percepção dos pacientes acerca da terapia nutricional após o transplante renal, identificando o impacto na qualidade de vida. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado com 14 pacientes. Participaram da entrevista a partir de um questionário semiestruturado, elaborado e validado pelos autores, cujos dados foram analisados por meio da análise lexical no Software Iramuteq, versão: 0.7 alpha2. Inicialmente, foram analisados por meio da Classificação Hierárquica Descendente (CHD). Posteriormente, realizada a Análise Fatorial por Correspondência (AFC), verificando a incidência das palavras no plano cartesiano. Por fim, foi gerada a Nuvem de palavras para a qual foram consideradas as evocações que apareceram com maior frequência. Resultados e discussão: Os dados inicialmente emergiram em 3 classes: Classe 1 (34,15%), Classe 2 (36,59) e Classe 3 (29,27%). A AFC reproduziu as classes no plano cartesiano, onde as classes 2 e 3 difundem-se nos quadrantes superior e inferior direitos, respectivamente, enquanto a classe 1 foi representada em todo o quadrante esquerdo. As evocações com maior frequência (“Não”, “Comer”, “Tudo”, “Alimentação”, “Muito”, “Comida”; “Vida”, “Nutricionista”, “Medo” e “Tomar”) foram organizadas na nuvem de palavras. Conclusão: Conclui-se que os hábitos de um paciente que se submete ao transplante renal mudam de forma considerável, envolvendo não apenas aspectos fisiológicos, mas também os psicológicos. |