Vismodegib no Tratamento do Carcinoma Basocelular Avançado – Experiência de 3 Casos

Autor: Ana Gameiro, Miguel Gouveia, Ana Brinca, Maria Manuel Brites, Ricardo Vieira, Américo Figueiredo
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, Vol 74, Iss 1 (2016)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2182-2395
2182-2409
DOI: 10.29021/spdv.74.1.521
Popis: O carcinoma basocelular é a neoplasia cutânea mais comum, e a sua incidência tem vindo a aumentar nas últimas décadas. O tratamento de eleição é a cirurgia, podendo em casos selecionados optar-se pela radioterapia como tratamento de intenção curativa, ou como método adjuvante. Quando a cirurgia e/ou a radioterapia não são exequíveis, quer pela impossibilidade de controlo tumoral, quer por condicionarem morbilidade inaceitável, o carcinoma basocelular é classificado como “carcinoma basocelular avançado”. Esta designação abrange ainda os raros casos de doença metastática. O vismodegib representa a primeira terapêutica dirigida no tratamento do “ carcinoma basocelular avançado”. O seu mecanismo de ação é a inibição da via de sinalização celular hedgehog. Esta via é a base etiopatogénica da síndrome de Gorlin-Goltz, e encontra-se ativada em cerca de 90% dos carcinomas basocelulares esporádicos. O vismodegib apresenta uma eficácia moderada para o “ carcinoma basocelular avançado”, com respostas objetivas de cerca de 30% na doença metastática e de 43% na doença localmente avançada. Apresentamos 3 doentes tratados com vismodegib, ilustrando a sua evolução clínica e discutindo o papel deste fármaco em cada caso. Como corroborado pela nossa experiência, o vismodegib representa uma importante opção terapêutica no carcinoma basocelular avançado, com efeitos adversos manejáveis.
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