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Neste trabalho escolhemos discutir as teorias e as práticas das escritas do eu e de gêneros como: autobiografias, autoficções e outros relatos baseados em memórias individuais e coletivas. Geralmente, nós, pesquisadores sentimos dificuldades em relacionar os textos teóricos com as vidas e as obras das autoras e os seus respectivos textos literários, a partir desse lugar de rizomas e rastros resíduos. Como metodologia discursiva, o presente artigo tem como eixo um leque de teóricos que versam sobre as escritas de si. Primeiramente são problematizadas as suas contribuições, autocríticas e até mesmo papéis de raça, gênero e classe frente ao texto Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus, posteriormente como guisa discursiva entre teoria e prática discorremos na seção Carolina: escritora, personagem de ficção e as diversas possibilidades de leitura - a potência discursiva e o protagonismo de grupos que historicamente foram representados como minorizados na literatura canônica da América Latina. |