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Este estudo objetivou avaliar prospectivamente a incidência das lesoes venosas profundas de membros superiores após o implante de um marcapasso transvenoso definitivo. Foram estudados 229 pacientes com os seguintes critérios de inclusao: idade acima de quatorze anos e primeiro implante de marcapasso transvenoso definitivo em território da veia cava superior. Foram excluídos pacientes com história de trombose venosa profunda nos membros superiores ou inferiores, tromboembolismo pulmonar, em uso de cateteres venosos centrais no local do implante do marcapasso definitivo, com neoplasias malignas, com alteraçoes do coagulograma ou em uso de anticoagulantes. Após o implante do marcapasso, os pacientes foram acompanhados clinicamente por um período de seis meses, quando entao 202 foram submetidos a venografia por subtraçao digital, com resultados normais em 73 (36,14%) e anormais em 129 (63,86%). O grau de estenose foi discreto em 27 pacientes (13,37%), moderado em 59 (29,21%), grave em 31 (15,35%) e oclusivo em 12 (5,94%). A circulaçao colateral fez-se presente em 102 pacientes (49,5%) e o grau de desenvolvimento da mesma foi proporcional ao grau de estenose venosa (p=0,001). Conclusao: as lesoes venosas profundas dos membros superiores foram freqüentes (63,86%) seis meses após o implante do marcapasso transvenoso definitivo. Quadros graves ou oclusivos ocorreram em 1/3 dos portadores de lesoes venosas. |