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Este artigo insere-se no campo de discussões sobreas as práticas docentes e objetivou compreender como uma licencianda do Curso de Pedagogia pode mobilizar suas memórias na realização de fazeres docentes durante a vivência do estágio supervisionado. Compreendendo a memória como elemento que não se detém apenas í s vivências passadas estáticas, baseamo-nos em autoras como Morais (2015) para discuti-la como possibilidade de ação. Enquanto aporte teórico-metodológico, dialogamos com a perspectiva das Narrativas (auto) biográficas (Abrahão 2003; Souza, 2007). Pudemos apreender, a partir do movimento das narrativas, que as memórias podem-se apresentar mobilizadoras de fazeres, perpassando e sendo perpassadas pela reflexão quanto ao contexto em que se desenvolvem as práticas, revelando também seu imbricamento com as práticas avaliativas que se apresentaram na construção das memórias expressas pela colaboradora da pesquisa numa perspectiva de controle do fazer docente. |