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Este artigo pretende, a partir de relatos e reescritas, pensar sobre percursos das histórias da fotografia em suas relações entre ética e uso da imagem e apropriação de histórias, na tentativa de repensar a relação de poder constituída a partir de um ponto de vis-ta na história da imagem, partindo da Amazônia paraense como lugar de reflexão. Este texto tem a colaboração de Izabelle Louise Anaúa Tremembé, estudante indígena da Universidade Federal de Ceará (UFC), que fez um relato sobre a cultura da apropriação, da exotificação dos objetos sagrados e sexualização dos corpos femininos, assim como, em sua fala, ela afirma a ausência de conhecimento acerca de seus rituais e, ainda, que a autonomia dos povos indígenas em fazer arte sempre existiu. Os relatos foram articulados no encontro entre professores e produtores de fotografia e cinema em Alcântara, Maranhão, em abril de 2019. |