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A fotografia impressa, invenção do século XIX, é uma forma de registrar e informar à sociedade diversos contextos, como: cultural, jurídico, histórico, arquitetônico, econômico, social etc. Essas informações, se tratadas, são fontes contributivas de conhecimento e memória de uma pessoa, família e ou sociedade. Para que haja o tratamento documental arquivístico (físico e intelectual) é essencial que ocorra um conjunto de ações interligadas, aqui denominadas como funções arquivísticas. O estudo em tela teve como objetivo identificar as funções arquivísticas aplicadas nos acervos fotográficos impressos armazenados nos arquivos públicos de Santa Catarina. Para tanto, recorreu-se à pesquisa de natureza básica com abordagem qualitativa. Dos procedimentos empregados, contou-se com a pesquisa bibliográfica e documental. Como instrumentos de coleta de dados, utilizou-se o diário de campo e um questionário encaminhado aos arquivos públicos catarinenses. Dos dezessete arquivos públicos, dez responderam ao questionário. Os resultados constatam a “Produção dos próprios setores dos municípios” e a “Doação de fotografias procedentes de acervos pessoais” como os principais produtores do acervo fotográfico impresso catarinense, assim como 80% ainda recebem/recolhem fotografias em suas entidades. A “preservação” é uma das funções arquivísticas mais apontadas pelas instituições. Conclui-se que apenas 30% dos arquivos públicos do estado de Santa Catarina desenvolvem todas as funções arquivísticas em seus acervos fotográficos. |
