A história (des)acordada: a ironia em Os memoráveis, de Lídia Jorge
Autor: | Kethlyn Sabrina Gomes Pippi, Raquel Trentin Oliveira |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2024 |
Předmět: | |
Zdroj: | Veredas, Vol 41 (2024) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 2183-816x 2183-816X |
DOI: | 10.24261/2183-816x0741 |
Popis: | Em comemoração aos cinquenta anos da Revolução dos Cravos, voltamo-nos a um dos romances de Lídia Jorge (2014) que tematiza e ficcionaliza esse momento histórico: Os memoráveis. Com a proposta de elaboração de uma série documental, Ana Maria Machado, uma jovem portuguesa que vivia em Washington, retorna em 2004 à sua pátria para colher os relatos e as memórias de diversos agentes do 25 de Abril que são selecionados a partir de uma fotografia capturada no restaurante Memories, um ano depois da revolução, em agosto de 1975. O presente artigo realiza uma análise desse romance à luz dos conceitos de paródia e ironia cunhados por Linda Hutcheon (1991; 2000), no intuito de compreender o modo como a ficção de Jorge problematiza diferentes perspectivas sobre o passado e a maneira como a pós-memória (Medeiros, 2020) opera na reivindicação da geração herdeira de Abril. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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