Estimativa da evapotranspiração na Bacia Amazônica ()
Autor: | N. A. Villa Nova, E. Salati, E. Matsui |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 1976 |
Předmět: | |
Zdroj: | Acta Amazonica, Vol 6, Iss 2, Pp 215-228 (1976) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0044-5967 1809-4392 |
DOI: | 10.1590/1809-43921976062215 |
Popis: | Resumo O balanço hídrico da Bacia Amazônica é um problema de difícil solução, não somente pelas dimensões e características da região, como também pela escassez de dados meteorológicos e hidrológicos. Procurando estimar a grandeza dos principais componentes do balanço hídrico, foi realizado um estudo com dados da Região Amazônica brasileira e de algumas estações de outros países. Fez-se o balanço de energia e, com base no mesmo, fez-se o balanço hídrico da região, adaptando-se o método de Penman para as condições de florestas. Os dados obtidos indicam que 90% da evapotranspiração deve-se ao balanço de energia. A evapotranspiração real, deve, nesta região, ser aproximadamente igual à potencial e a média encontrada foi da ordem de 4mm/dia, ou seja, 1460mm/ano. Em uma primeira aproximação, a Bacia Amazônica funciona como. um sistema que recebe, através da precipitação, 12x1012m3 de água por ano, sendo este total balanceado por uma descarga superficial de 5,5 x 1012m3/ano e uma evapotranspiração de 6,48x1012m3/ano. Desde que a transpiração pelas plantas representa 54% da precipitação, tudo indica que um desmatamento intensivo deverá trazer alterações no ciclo hidrológico. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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