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O presente artigo busca compreender o sentido e a natureza do rótulo “idílio”, empregado propositalmente por Mário de Andrade no romance Amar, verbo intransitivo, como importante elemento para leitura da obra, enfatizando as representações de professoras que atuavam nas casas de algumas famílias ricas paulistanas no início do século XX. A pedagogia do amor como contingência de um tipo de necessidade social contrasta com o sentido clássico de idílio, pois nessa obra denota peculiar pureza que é implacável para uma demandada educação amorosa que visava a proteção patrimonial. Utilizamos para a elaboração dessa pesquisa a metodologia pertinente à noção de operação historiográfica, por meio da qual pudemos verificar que o texto literário, através da verossimilhança, também possui aptidão para iluminar o passado educativo. |