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RESUMO As últimas gerações de redes de comunicação e de interação começaram a estender a conectividade aos objetos (internet of things), às superfícies e ao meio-ambiente (sensores), criando ecologias interativas (the internet of everything) nas quais todas as diversas entidades (dados, algoritmos, software, coisas, territórios, pessoas) desenvolvem suas ações e possibilidades em diálogos e por meio das demais. Tal transformação determina a passagem da forma de arquiteturas de aprendizagem frontais e analógicas, para dimensões reticulares e digitais. A digitalização do mundo e a conexão generalizada possibilitam a construção de redes e de arquiteturas conectivas interagentes, nas quais a aprendizagem passa a ser compreendida, a partir de uma lógica ecossistêmica em que atores humanos e entidades diversas (às quais a digitalização deu voz) dialogam e, num processo de interdependência, constroem uma ecologia inteligente. Desse contexto emerge uma nova cultura relacional, ecológica, ligada a indicadores e critérios de sustentabilidade, o que nos permite falar de uma Educação OnLIFE, numa realidade hiperconectada, na qual o “real” e “virtual” se (con)fundem, instigando instituições, professores e estudantes a repensar o sistema educativo, enquanto ecossistema. O artigo, a partir da reflexão sobre a nova conexão planetária e o habitar em rede, questiona que problematizações e desafios essa nova realidade coloca para a Educação. Apresenta três abordagens interpretativas da relação humano-tecnologia digital em contexto educacional e, finaliza com elaborações sobre a Educação OnLIFE. |