Reoperação em valvopatias: análise de 697 pacientes Reoperations for valvopathies: analyzis of 697 patients

Autor: Carlos Alberto Mussel Barrozo, Rinaldo Costa Santos, Cássio José Sgarbi, Roberto Carin Lacanna, Neli Dalva Matheus, Elaine Moraes da Silva, Maria José Ricardo Oliveira, Maria de Fátima F. Balthazar Neves, Wilma Roberta Ardito, Roberto Hoshino Kioshi, Roberto Vito Ardito
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 1994
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Vol 9, Iss 2, Pp 109-112 (1994)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0102-7638
1678-9741
Popis: O estudo objetivou avaliar resultados imediatos e tardios da cirurgia das reoperações em pacientes portadores de valvopatias, analisando o seguimento do paciente e não da prótese empregada. Foram analisados retrospectivamente 697 (419 fem. e 278 masc.) pacientes que foram reoperados entre 1970 a 1993. A idade média foi de 43,4±17,9 anos. Como diagnóstico pré-operatório, 281 (40,3%) apresentavam disfunção de prótese, 212 (30,5%) reestenose pós comissurotomia, 103 (14,7%) tiveram rotura e 101 (14,5%) trombose da prótese. Reoperação em valvopatias representou uma média de 7,38% de todo o movimento cirúrgico do Serviço, sendo, nos últimos 2 anos, 26,7% das operações por valvopatia. A mortalidade hospitalar foi de 9,89%, e o intervalo entre a 1º e a 2º operação foi de 77±37 meses. Desses pacientes, 110 já foram submetidos a uma 3º operação no nosso Serviço, com intervalo médio de 81±28 meses e 10 já foram submetidos a uma 4º operação. A mortalidade tardiafoi de 16,6% e o seguimento médio de 14 anos, com perda de seguimento de 18,7% de pacientes. Ao contrário da maioria dos estudos de reoperações onde é acompanhada a evolução de determinada prótese, nós procuramos enfocar o paciente e sua evolução clínica. Os resultados demonstram que a incidência de reoperações na prática do Serviço vem aumentando sucessivamente e que esse tipo de operação pode ser realizado com um risco aceitável, e seus resultados, ainda que não excelentes a longo prazo, permitem ao paciente uma sobrevida razoável e a oportunidade de uma nova operação.The aim of this study was to analyze the early and late results of the reoperation for valvar disease with the focus on the patient not on the prosthesis. A retrospective analysis of 697 patients (419 female, 278 male) was done between 1970 and 1990. The mean age was 43.4+17.9 years old. Pre-operative diagnosis were 281 (40.3%) prosthesis dysfunction, (2/2) 30.5% restenosis pos-comissurotomy, (103) 4,7% prosthesis rupture, 101 (14.5%) prosthesis thrombosis. Reoperations for valvopathy were 7.38% of the total surgical procedures in our Service, and in the last 2 years 26.7% of the total valvar surgery procedures. The hospital mortality was 9.89%, and the mean interval between the first and second procedure was 77+37 months. A third operation was carry on 110 patients with the mean interval of 81+28 and 10 had a fourth intervention. The late mortality was 16.6% and the mean follow up is 14 years with 18.7% lost of segment. Different from others studies where the prosthesis have been followed, our main goal was followthe patient's clinical evolution. The results shown that reoperations for valvopathy have increased in our Institution. The procedure can be done with an acceptable risk even though the long term results are not excellent the patients can have a reasonable survival and a chance of a new operation.
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