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O artigo mostra alguns dos caminhos que o Brasil percorreu na educação superior, especialmente em suas universidades e bibliotecas universitárias. Em 1901 foi elaborada a legislação sobre o funcionamento de bibliotecas ligadas aos institutos de ensino superior; mas um crescimento maior das universidades se deu apenas a partir de 1945, e, com ele, a criação de suas bibliotecas. A Reforma Universitária de 1968 baseou-se na teoria dos sistemas abertos, provocando impactos também nas bibliotecas que deveriam planejar seus serviços em relação aos objetivos da universidade. Em agosto de 1973, foi criada a Associação Brasileira de Bibliotecas Universitárias Brasileiras que, dentre outros objetivos visava estudar os problemas das bibliotecas universitárias com a finalidade de formular uma política nacional para seu desenvolvimento. Na década de 1980 essas bibliotecas foram alvo de uma política pública explícita e integrada por meio do Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias no âmbito do Ministério de Educação. Aqui são ainda analisados o Programa PROSSIGA, o Portal de Periódicos da CAPES, as ações da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do IBICT e o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas. As bibliotecas universitárias brasileiras vêm se adaptando às mudanças das políticas globais de Estado, da educação superior, às mudanças tecnológicas, têm que conviver internamente com problemas de pessoal, redução de orçamento, realizar inovações nas atividades tradicionais e atender às novas demandas da universidade em relação ao seu papel pedagógico. O texto conclui apontando que a necessidade de ações governamentais de forma sistêmica ainda é um sonho para essas bibliotecas. |