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Este artigo analisa o comércio por vias internas na Economia Brasileira, estimando o seu papel em termos da eficiência, desigualdade regional, além de considerações sobre o crescimento regional. Para tal, emprega-se como metodologia um modelo de equilíbrio geral computável multi-regional (EGC) para o Brasil – IMAGEM-B. O modelo é bottom-up para os 27 estados e 36 setores, e top-down para os 5507 municípios. Aplicando esse modelo, foram explorados os impactos da redução dos custos de transporte entre as Unidades da Federação, identificando os fluxos mais relevantes para diferentes objetivos de política econômica (crescimento nacional, custos de produção, desigualdade regional e crescimento regional). O procedimento é semelhante a abordagem de "campo de influência" (Sonis e Hewings, 1992). Os resultados mostram que o comércio entre os estados mais desenvolvidos tem maior impacto sobre o crescimento nacional, embora possa aumentar as desigualdades regionais. |