Raça e gênero na saúde mental

Autor: Caroline Heloisa Sapatini, Beatriz Almeida Gabardo Traldi, Kelly Cristina Brandão da Silva
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Portuguese
Rok vydání: 2024
Předmět:
Zdroj: Plural, Vol 4 (2024)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2965-1662
DOI: 10.59099/prpub.2024.87
Popis: A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é composta por um conjunto diverso de serviços, equipamentos e instituições que visam à promoção da saúde mental dos seus usuários, de forma a se configurar como substitutiva ao modelo manicomial. Um dos seus principais expoentes são os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS). A partir de uma perspectiva psicanalítica e interseccional, este artigo objetiva problematizar os diagnósticos de usuários de um CAPS I Adulto, de uma cidade do interior de São Paulo, a partir da discussão a respeito dos marcadores sociais de raça e gênero, historicamente invisibilizados. Foram analisados 346 prontuários e cinco pessoas responderam a um questionário. Enfatiza-se que o sofrimento psíquico se constitui a partir de experiências sociais, as quais se estabelecem e são reguladas pelas configurações sociais vigentes. Isso implica incluir na discussão diagnóstica e na escuta psicanalítica a dimensão sócio-política do sofrimento, na perspectiva da luta antimanicolonial.
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