Como é a estrutura e a diversidade alpha e beta de matas de galeria inundáveis?

Autor: Cristiane Coelho de Moura, Thaís Ribeiro Costa, Paula Alves Oliveira, Darliana da Costa Fonseca, Evandro Luiz Mendonça Machado
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Diversitas Journal, Vol 6, Iss 2 (2021)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2525-5215
DOI: 10.17648/diversitas-journal-v6i2-1496
Popis: RESUMO: Realizou-se neste trabalho o levantamento fitossociológico em matas de galeria inundáveis com o objetivo de avaliar a composição florística, similaridade e relação da distribuição da comunidade com as variáveis ambientais. A diversidade alfa foi avaliada por meio do cálculo do índice de Shannon – Wienner (H’) e do índice de eqüabilidade de Pielou (J’). A diversidade beta entre os trechos de mata foi verificada pelo cálculo do índice de similaridade de Sorensen - “Bray-Curtis”. Para relacionar a comunidade com as variáveis ambientais, foram coletadas amostras de solos para análise química e física, dados de umidade do solo e de sombreamento nas parcelas pelo método de Braun-blanquet. Para verificar a correlação entre a distribuição das espécies e as variáveis ambientais e espaciais, foi feita a Análise Canônica de Redundância (RDA). A espécie que teve maior valor de importância foi a Richeria grandis Vahl. O índice de Shannon-Weiner (H’) variou de 2,47 a 2,84 nats.ind-1, correlacionado à baixa dominância ecológica (alta equabilidade de Pielou (J’): 0,88 a 0,81). O índice de Bray-Curtis revelou baixa similaridade florística, elevada diversidade beta. Análises da RDA revelaram que variações na vegetação foram pouco explicadas (14%) pelo ambiente e pelo espaço. A grande proporção não explicada (86%) reforça a ideia de que padrões estocásticos, preconizados pela Teoria Neutra, podem prevalecer sobre os ambientais na estruturação destas matas de galeria. PALAVRAS-CHAVE: Análise multivariada, ilhas florestais, conservação ecológica, Serra do Espinhaço.
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