Um conto de três cidades: a Urbs; Ammaia, a colônia ex nihilo; e Conimbriga, a adaptação dos oppida lusitanos

Autor: Irmina Doneux Santos
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Portuguese
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, Iss 32 (2019)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2448-1750
0103-9709
DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2019.164233
Popis: Quando tratamos da análise da materialidade da arquitetura urbana no Mundo Romano, no Período Imperial, buscando entender as práticas de ocupação dos espaços, tanto na cidade de Roma quanto nas províncias, lidamos com um universo material quase tão amplo quanto o próprio Mundo Antigo, se pensarmos na extensão geográfica que o Império atingiu. Faz-se necessário, portanto, para fins de pesquisa e didáticos, estabelecer delimitações, espaciais, temporais e materiais. Também é preciso lidar, especificamente no caso da Lusitania, com a escassez das informações arqueológicas disponíveis. Embora as novas tecnologias disponíveis propiciem avanços nas pesquisas e igualmente novos desafios, pois despertam novas questões a serem respondidas pela cultura material, é preciso também que tais tecnologias sejam efetivamente aplicadas ao território da antiga Lusitania para que possamos utilizá-las. Neste trabalho, pretende-se, através do estudo dos fóruns de duas cidades provinciais romanas – Ammaia e Conimbriga (respectivamente, fundações ex nihilo e adaptação de assentamento pré-romano), escolhidas por apresentarem histórias de implantação e de pesquisa arqueológica distintas – tentar determinar alguns dos padrões de apropriação dos espaços coloniais pelos romanos na Lusitania. Embora o estudo da Lusitania romana sofra pela limitação imposta pela escassez dos dados arqueológicos disponíveis e/ou publicados, foi possível observar a existência de um padrão na urbanização introduzida por Roma, que é visível nos fora e demais elementos urbanos, distinto do antigo urbanismo local pré-existente.
Databáze: Directory of Open Access Journals