Morfofisiologia da rebrota de Baccharis trimera (Less) DC., Asteraceae: Subsídios para seu controle em pastagens naturais

Autor: Simone Meredith Scheffer-Basso, Ricardo Lubenow, Cerci Maria Carneiro, Silvia Ortiz Chini
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2008
Předmět:
Zdroj: Biotemas, Vol 21, Iss 3, Pp 31-37 (2008)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0103-1643
2175-7925
DOI: 10.5007/2175-7925.2008v21n3p31
Popis: O trabalho foi conduzido em área de pastagem natural do Rio Grande do Sul, com o objetivo de avaliar a rebrota da carqueja (Baccharis trimera) a cortes em diferentes alturas (7 e 15cm) e estádios fenológicos (V=vegetativo; início da primavera; FF=fi nal do florescimento; final do verão) e determinar histologicamente a natureza do sistema subterrâneo horizontal da espécie. Os cortes foram em 26/09/02 (V) e 14/03/03 (FF) e a avaliação da rebrota foi realizada aos 1.525 graus-dia (V), em 12/12/02, e aos 1.749 graus-dia (FF), em 26/06/03, mediante a colheita da parte aérea. Houve menor produção de matéria seca (MS) nas plantas cortadas no estádio-V, independente da altura de corte (22,9g MS/planta). No corte do estádio-FF houve efeito significativo da altura de corte: a 7cm obteve-se 21,7g MS/planta e a 15cm, 75,6g MS/planta. Concluiu-se que é melhor cortar a carqueja no estádio vegetativo (primavera) a 15 cm, o que minimizaria os danos às plantas forrageiras desejáveis. A roçada realizada no final do verão, em plantas florescidas, deve ser a menor altura (7cm), a fim de reduzir o crescimento das hastes basilares. O sistema subterrâneo horizontal da carqueja é formado por raízes gemíferas, capazes de gerar novas plantas a partir da ativação de gemas dormentes.
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