Fauna helmintológica de ovinos provenientes da microrregião de Jaboticabal, estado de São Paulo, Brasil
Autor: | Willian Giquelin Maciel, Gustavo Felippelli, Welber Daniel Zanetti Lopes, Weslen Fabricio Pires Teixeira, Breno Cayeiro Cruz, Thais Rabelo dos Santos, Carolina Buzzulini, Flavia Favero, Lucas Costa Gomes, Gilson Pereira de Oliveira, Alvimar José da Costa, Lucas Vinícius Shigaki de Matos |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2014 |
Předmět: | |
Zdroj: | Ciência Rural, Vol 44, Iss 3, Pp 492-497 (2014) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1678-4596 0103-8478 |
DOI: | 10.1590/S0103-84782014000300017 |
Popis: | Avaliou-se a prevalência e a contagem parasitária das diferentes espécies de helmintos de ovinos provenientes da microrregião de Jaboticabal, região Noroeste de São Paulo. Para tanto, foram utilizados 66 animais naturalmente infectados, de quatro a 36 meses de idade, criados em regime extensivo. Os resultados necroscópicos revelaram a presença de sete gêneros e 12 espécies, com a seguinte prevalência e a média de parasitismo: Haemonchus contortus: 100,0% (2947,2); Trichostrongylus colubriformis: 90,9% (3048,8); Cooperia curticei: 56,0% (256,5); Oesophagostomum columbianum: 48,4% (36,0); Cooperia punctata: 30,3% (94,5); Trichostrongylus axei: 22,7% (26,5); Strongyloides papillosusi: 19,6% (83,0); Haemonchus contortus (L4): 7,5% (17,2); Cooperia pectinatai: 10,6% (12,9); Trichuris ovis: 10,6% (0,6); Cooperia spatulata 4,5% (0,3); Capillaria bovis: 4,5% (0,1). A carga parasitária média foi de 6.524,7 helmintos por animal. Haemonchus contortus (Adultos e L4) e Trichostrongylus colubriformis corresponderam a 45,4% e 46,7% da carga parasitária média total, respectivamente. Pode-se concluir que as duas espécies de helmintos mais abundantes e importantes da microrregião de Jaboticabal/São Paulo foram Trichostrongylus colubriformis e Haemonchus contortus, sendo que essas duas espécies perfizeram 92,1% da distribuição percentual dos helmintos recolhidos de todos os animais. Tais resultados demonstram a importância em se realizar um monitoramento das contagens de ovos por grama de fezes (OPG) dos rebanhos desta região, quando o método FAMACHA for empregado em uma determinada propriedade, uma vez que este método de controle, geralmente, não permite diagnosticar os danos/sinais clínicos desencadeados nos animais pelo T. colubriformis, em função de essa espécie não possuir hábito de hematofagismo sobre os hospedeiros. |
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