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Neste artigo, investimos numa discussão acerca dos saberes ancestrais femininos articulados em poesias negras diaspóricas. Dessa maneira, ao apresentar um estudo crítico dos poemas de Lívia Natália e Paula Melissa (Mel Adún), observamos como os arquétipos de Ìyá Oxum são incorporados como tessituras e fundamentos epistêmicos. A partir de contribuições teóricas formuladas na filosofia africana, o texto explora como o orixá feminino Oxum se torna uma “categoria sócio-espiritual” (OyÄ›wùmí, 2016) de abertura para uma transformação epistemológica para ver, sentir e compreender o mundo, em contraposição ao pensamento ocidental.   |