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O artigo objetiva analisar a ação do Estado, com suas políticas habitacionais, como agente gerador de segregação, sob o prisma da teoria do desenvolvimento geográfico desigual. O caso de Natal/Brasil é significativo, dada a proporção de residências construídas em conjuntos habitacionais e a área que estes ocupam. Os dados apresentados são frutos de 4116 entrevistas realizadas em 1997/1998, nos 50 maiores conjuntos habitacionais horizontais e semiverticais, construídos pelo BNH e pela Caixa Econômica Federal. Conta com a espacialização da cronologia da construção dos conjuntos habitacionais, em que visualiza tanto a dimensão da expansão urbana quanto da diferenciação espacial. |