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Este artigo examina a configuração de aspectos organizacionais usados para regular o cotidiano de alunos da escola de massas no Brasil, em finais do século XIX, o que potencializa a formação de um grupo de crianças "em risco" de exclusão. Frutos de uma cultura e forma escolares construídas em âmbito mundial ao longo do século XIX e consolidadas no Brasil nos fins do século XIX e iniciais do XX, padrões de comportamento, de inteligência, de desenvolvimento são definidos e subsidiados por uma estruturação rígida do tempo de aprender. Observa-se a necessidade de um exame mais detido dos discursos dirigidos aos professores, que foram postos a circular em livros como aqueles usados pelos alunos das escolas normais, chamados aqui de manuais pedagógicos. |