Investigação neurorradiológica de pacientes com deficiência idiopática de hormônio do crescimento Neuroradiological investigation in patients with idiopathic growth hormone deficiency

Autor: Maria Alice N. Bordallo, Leandro D. Tellerman, Rodrigo Bosignoli, Fernando F. R. M. Oliveira, Fernanda M. Gazolla, Isabel R. Madeira, José Fernando C. Zanier, Jodélia L. M. Henriques
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2004
Předmět:
Zdroj: Jornal de Pediatria, Vol 80, Iss 3, Pp 223-228 (2004)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0021-7557
1678-4782
DOI: 10.1590/S0021-75572004000400011
Popis: OBJETIVO: Avaliar a freqüência e os tipos de alterações observadas à tomografia computadorizada e ressonância magnética em pacientes com deficiência aparentemente idiopática de hormônio do crescimento e investigar a possível relação entre imagem neurorradiológica e presença de deficiência isolada e múltipla de hormônio do crescimento. MÉTODOS: Realizamos tomografia computadorizada e ressonância magnética da região hipotálamo-hipofisária em 37 pacientes com deficiência de hormônio do crescimento. Os pacientes foram divididos em deficiência isolada de hormônio do crescimento (Grupo A) e deficiência múltipla de hormônio do crescimento (Grupo B). RESULTADOS: A tomografia computadorizada foi normal em 25 (68%) e alterada em 12 (32%) pacientes. Observamos sela vazia em 50% dos pacientes, parcialmente vazia em 17% e hipoplasia hipofisária em 33%. Não observamos diferença entre o percentual de alterações à tomografia computadorizada entre os Grupos A e B (p = 0,55). A ressonância magnética foi normal em 17 (46%) e alterada em 20 (54%) pacientes. À ressonância magnética, observamos sela vazia em 10%, parcialmente vazia em 15% e hipoplasia hipofisária em 75% dos pacientes. Entre os pacientes com ressonância magnética alterada, 70% apresentavam neuro-hipófise ectópica, e em 60% a haste hipofisária estava afilada ou ausente. Os pacientes do Grupo B apresentaram maior percentual de alterações à ressonância magnética quando comparados aos do Grupo A (p = 0,03). Houve discordância entre tomografia computadorizada e ressonância magnética em 43%; entretanto, não observamos diferença no percentual de anormalidades quando comparamos tomografia computadorizada e ressonância magnética (p = 0,06). CONCLUSÃO: A hipoplasia hipofisária e a neuro-hipófise ectópica são as alterações mais encontradas em pacientes com deficiência de hormônio do crescimento. A associação de hipoplasia hipofisária com outras anormalidades observadas à ressonância magnética pode sugerir a presença de deficiência múltipla de hormônio do crescimento.OBJECTIVE: The aim of this study was to analyze the type and frequency of cranial computed tomography and magnetic resonance imaging anomalies in patients with idiopathic growth hormone deficiency (GHD), and also to investigate the possible relationship between neuroradiological images and the presence of isolated GH or multiple pituitary hormone deficiency. METHODS: Magnetic resonance and computed tomography images were obtained for 37 patients with idiopathic growth hormone deficiency (GHD). The patients were divided into two groups: patients with isolated GH (group A) and patients with multiple pituitary hormone deficiencies (group B). RESULTS: Computed tomography was normal in 25(68%), and abnormal in 12(32%) patients. We observed empty sella in 50%, partially empty sella in 17% and anterior pituitary hypoplasia in 33% patients. MRI studies revealed normal findings in the hypothalamus-pituitary area in 17 (46%) and abnormal in 20 (54%) patients. We didn't observed differences in the frequency of computed tomography alterations when groups A and B were compared (p = 0.55). With magnetic resonance imaging we observed, empty sella in 10%, partially empty sella in 15% and anterior pituitary hypoplasia in 75% patients. Among those patients whose magnetic resonance images were altered, the posterior lobe of the pituitary gland was identified in an abnormal position in 70%, and the hypophyseal stalk was thin or interrupted in 60%. The patients from group B presented a higher frequency of magnetic resonance imaging anomalies (90%) when compared to group A (10%), p = 0.03. There was disagreement between the two methods in 43% of cases, but we didn't observe a difference in the frequency of alterations when computed tomography was compared with magnetic resonance imaging (p = 0.06). CONCLUSIONS: The most frequent defects observed using magnetic resonance imaging are anterior pituitary hypoplasia and ectopic posterior pituitary lobe. The association of glandular hypoplasia with other magnetic resonance imaging abnormalities can suggest the presence of multiple anterior pituitary deficiencies.
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