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A presente reflexão visa abordar, a partir da leitura de Zygmunt Bauman, a normalização do medo e a danificação da vida nas sociedades tardo-capitalistas em que vivemos. A partir disso, buscaremos apresentar como ao longo da estruturação da modernidade a vida passou a ser circunscrita por uma série de elementos que passaram a gerar inseguranças e medos, sobretudo por se tratar de tempos líquidos e voláteis em que tudo acontece sob uma vertiginosa rapidez. Essa constatação, por conseguinte, com a edificação desse paradigma de racionalidade, coloca em questão o modo como as pessoas lidam com tais mutações, especialmente em tempos de pandemia em escala global. |
