Sistema universidade aberta do Brasil nas instituições federais de ensino superior: organizações sociais endógenas?
Autor: | Deise Mazzarella Goulart, Sueli Maria Goulart Silva, Marcello Ferreira |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Pesquisa e Debate em Educação, Vol 6, Iss 2, Pp 11-30 (2020) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 2237-9436 2237-9444 |
DOI: | 10.34019/2237-9444.2016.v6.31826 |
Popis: | Esse artigo discute a suposta incorporação de características das Organizações Sociais pelas Instituições Federais de Ensino Superior a partir da adesão ao Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). A investigação teve por referência a Teoria da Contingência Estrutural e as características do Estado Gerencial. Como estratégia de pesquisa, foi utilizado o estudo do caso de adesão ao Sistema UAB pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os dados foram coletados em documentos e entrevistas, e processados sob a perspectiva da análise interpretativa. Nesta pesquisa, constatou-se que o MEC adotou o contrato como estratégia para expansão de vagas na modalidade EaD, configurando um ambiente de dependência de recursos para o ensino a distância. Com efeito, a UFRGS foi forçada a adotar a estratégia de captação de recursos, empreendida pela ação de adesão ao Sistema UAB, que resultou na ampliação significativa do seu número de vagas no ensino de graduação e de especializações lato sensu. Essa expansão organizacional foi viabilizada pela intensificação do trabalho dos seus servidores e pelas contratações temporárias de vínculo precário. O contrato fez emergir na UFRGS características das Organizações Sociais, conforme idealizava a proposta gerencial de reforma do aparelho do Estado. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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