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O presente estudo tem como objetivo analisar o Mercado da Redinha enquanto potencial turístico gastronômico, através da comercialização da ginga com tapioca, um prato típico da cidade de Natal. Apesar de também ser comercializado por vendedores ambulantes nas principais praias do litoral natalense, o Mercado Público da Redinha é o ponto original onde se comercializa esse prato. Muitos turistas que visitam a capital potiguar desejam conhecer a gastronomia típica, mas o mercado atrai especialmente turistas locais e moradores como opção de entretenimento. Realizou-se um estudo de natureza quantitativa descritiva, cujos dados foram obtidos através de formulário composto por 15 questões respondidas por 31 usuários do Mercado. Para análise, as questões foram organizadas em categorias que abrangeram o perfil dos usuários e suas opiniões em relação à infraestrutura do mercado, à frequência de visitação, meio de divulgação que os levou a conhecer o Mercado, percepção sobre qualidade de acesso e demandas de melhorias. Em relação à gastronomia, indagou-se sobre o cardápio servido, o gosto e apresentação do prato, o valor cobrado e a opinião sobre a qualidade do atendimento. Os resultados evidenciaram pontos negativos como a falta de saneamento adequado e regular que também comprometia a higiene; bem como a falta de infraestrutura como principal reclamação entre os entrevistados. Em relação aos pontos positivos foram incluídos: preço justo, bom atendimento e gosto agradável do prato. A maioria dos entrevistados indicaria o mercado a outros e, apesar dos diversos problemas apontados, os usuários, especialmente, do sexo masculino, são atraídos em busca da ginga com tapioca para beber com amigos na semana. A revisão da dinâmica interna do Mercado pode fomentar como estratégia para incluí-lo no roteiro do turismo gastronômico regional. |
