Autor: |
Amaro de Oliveira Fleck |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2023 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Ethic@: an International Journal for Moral Philosophy, Vol 22, Iss 2 (2023) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
1677-2954 |
DOI: |
10.5007/1677-2954.2023.e94968 |
Popis: |
A concepção moderna ou negativa de liberdade é usualmente vista como uma das características definidoras da tradição liberal. Neste artigo, eu pretendo contrastar a concepção de liberdade dos modernos de Benjamin Constant frente às concepções de liberdade negativa de Isaiah Berlin e de Friedrich Hayek. Eu defendo a tese de que não só não há uma continuidade entre elas como ainda há uma inversão em um ponto crucial: se para Constant a liberdade dos modernos carece da participação cívica em uma comunidade que se autodetermina, para Hayek tal possibilidade de autodeterminação é a própria fonte do risco da opressão, de modo que não há vínculo necessário ou possível entre liberdade e governo representativo. Ao fazer isto, argumento que Hayek oferece duas concepções distintas de liberdade, uma negativa (liberdade como ausência de coerção) e outra anti-positiva (liberdade como ausência de autodeterminação). |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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