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A Universidade possibilita ao acadêmico um grande desenvolvimento pessoal e intelectual, todavia, pode também ser marcada como um ambiente desencadeador de transtornos psíquicos. Diante disso, objetivou-se com este trabalho evidenciar aspectos relacionados a transtornos mentais dos graduandos dos cursos de Licenciatura em Química e Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Alagoas - campus I, na cidade de Arapiraca, Alagoas. Para coleta dos dados, realizou-se um questionário na plataforma Google Forms que foi disponibilizado ao público-alvo através do WhatsApp. A pesquisa contou com a participação de 48 discentes, e os dados coletados foram tabulados em planilhas do Excel. Supomos que a quantidade de questionários respondidos pode ser um indicativo da exaustão mental dos graduandos devido às atividades remotas impostas pela pandemia da covid-19. Assim, temos uma análise dos dados obtidos, mas já almejando realizar outra pesquisa para complementar as informações. Notamos que 50% dos participantes afirmaram que foram diagnosticados com algum sofrimento psíquico; foi possível constatar que 85% desses estudantes acreditam que a universidade contribui ou contribuiu para o agravamento desses sintomas, e 78,9% informaram que as crises tornam-se mais evidentes em períodos de provas e/ou apresentações de trabalhos. Consideramos, com os dados obtidos, que os discentes de licenciaturas não estão imunes ao adoecimento mental e que a IES precisa elaborar ações que auxiliem o bem-estar psicoemocional desses estudantes, pois, como futuros professores, serão agentes de transformação social. |
