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Este texto analisa as posições assumidas pela Conae 2010 com relação à formação de professores na modalidade a distância. Parte-se da premissa que a formação de professores pela educação a distância (EaD) está circunscrita num contexto balizado por interesses políticos e econômicos ligados ao modo de como os indivíduos produzem sua existência. O texto problematiza a respeito das motivações que levaram os delegados da Conae 2010 manifestarem-se contra a formação inicial de professores pela EaD. As afirmações da Conae alertam para reflexão sobre que tipo de formação se deseja. Como esperar uma formação de qualidade de uma educação que não valoriza o trabalho dos professores? Recorre-se às categorias singular e universal para a análise das políticas de formação de professores pela EaD e ao próprio Documento da Conae no contexto dessas mesmas políticas. Neste sentido, singular e universal compõem-se mutuamente, imbricadamente, investigar o singular é interrogar o universal e vice-versa, a totalidade, síntese de múltiplas determinações. Inicialmente faz-se o estudo das políticas de formação de professores pela EaD, (o singular) no processo histórico (o universal); em seguida, no contexto das políticas analisa-se o Documento final da Conae 2010 e suas recomendações para a formação de professores pela EaD, à luz das contradições que caracterizam o atual modo de existência. Com este texto, reafirma-se a importância do Documento final da Conae 2010 como expressão de um debate que está posto, a EaD para a formação de professores em definição no Plano Nacional de Educação, atualmente, em disputa no Congresso Nacional e se trazem contribuições para as discussões e as políticas sobre a formação de professores pela EaD. |