Fechamento percutâneo versus cirúrgico da comunicação interatrial em crianças e adolescentes

Autor: Rodrigo Nieckel da Costa, Marcelo Silva Ribeiro, Fabricio Leite Pereira, Simone Rolim Fontes Pedra, Marcelo Biscegli Jatene, Ieda Biscegli Jatene, Carlos R. Ferreiro, Maria Virginia Tavares Santana, Valmir Fernandes Fontes, Carlos Augusto Cardoso Pedra
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 100, Iss 4, Pp 347-354 (2013)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1678-4170
DOI: 10.5935/abc.20130059
Popis: FUNDAMENTO: Há uma paucidade de dados comparando o método percutâneo e o cirúrgico para tratamento da comunicação interatrial tipo ostium secundum. OBJETIVOS: Análise de segurança e eficácia comparando ambos os métodos de tratamento em um hospital de excelência com vínculo com o Ministério de Saúde. MÉTODOS: Estudo observacional, prospectivo, não randomizado de duas coortes de crianças e adolescentes < 14 anos tratadas por meio do cateterismo intervencionista (grupo A) ou da cirurgia cardíaca convencional (grupo B). A coleta dos dados foi prospectiva no grupo A e retrospectiva no B. RESULTADOS: De abr/2009 a out/2011 foram alocados 75 pts no grupo A e entre jan/2006 e jan/2011 foram tratados 105 pts no grupo B. A idade e o peso dos pacientes foram maiores no grupo B e o diâmetro da comunicação interatrial do tipo ostium secundum foi semelhante entre os grupos. Sucesso técnico foi observado em todos os procedimentos e não houve óbitos. Complicações (a maioria menores) foram encontradas em 68% no grupo B e em 4% do grupo A (p < 0,001). As taxas de fluxo residual não significativo ou de oclusão total do defeito foram semelhantes nos dois grupos. A mediana de internação foi de 1,2 dias após o procedimento percutâneo e 8,4 dias após a correção cirúrgica (p < 0,001). CONCLUSÃO: Ambos os tratamentos são seguros e eficazes com ótimos desfechos, porém o tratamento percutâneo apresenta menor morbidade e tempo de internação. Tais observações embasam a visão que essa forma de tratamento deve ser, hoje em dia, o método de escolha para pacientes selecionados com CIA do tipo ostium secundum.
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