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Introdução: A Paralisia Cerebral (P.C.) caracteriza-se por um conjunto de desordens de tônus, posturais e de movimento não progressivas, decorrentes de lesões cerebrais que ocorrem no cérebro ainda em desenvolvimento no período fetal, perinatal ou pós-natal. Uma das abordagens terapêuticas para os indivíduos com P.C. é a terapia assistida por cavalos, comumente conhecida como Equoterapia. Objetivo: Analisar os efeitos terapêuticos da Equoterapia no equilíbrio postural, espasticidade e simetria corporal de crianças com P.C. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão sistemática, conduzido conforme a metodologia PRISMA. Artigos classificados como ensaios clínicos controlados foram pesquisados nas bases de dados PEDro, PubMed, LILACS, MEDLINE e CENTRAL. Os artigos foram avaliados quanto à sua qualidade metodológica através da escala PEDro. Resultados: Oito artigos foram incluídos para análise com amostra total de 310 crianças com paralisia cerebral que foram submetidas ou não a um protocolo de Equoterapia. O escore médio geral, resultante da avaliação da qualidade dos estudos, foi de 5,75. Todos os oito estudos analisados apresentaram resultados benéficos advindos das sessões terapêuticas de Equoterapia no tratamento das crianças com paralisia cerebral, para pelo menos uma das variáveis avaliadas. Conclusão: A Equoterapia pode resultar em efeitos positivos e relevantes na melhoria do equilíbrio postural, simetria corporal e redução na espasticidade de crianças com paralisia cerebral sendo, portanto, considerada uma abordagem eficaz no tratamento destes pacientes. |