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Este artigo pretende verificar como, em Violeta se fue a los cielos (2011, Andrés Wood), a preocupação com o efeito da cidadã Violeta é, pelo menos, tão importante quanto o legado musical dela – diferentemente do que costuma acontecer na maioria das cinebiografias musicais feitas na América Latina, mais focadas na construção das carreiras e das capacidades artísticas das personalidades. Em diálogo com ideias de Marisol De La Cadena, Ariella Azoulay e Saidiya Hartman, o artigo se propõe a identificar e analisar, em Violeta se fue a los cielos, os instantes em que o destaque está menos na cantora-fenômeno que nas palavras, agenciadas por imagens, de quem tenta resistir ao gavilán, nas palavras que ela usa para defender o “pobre (que) dice no”. |