Avaliação do consumo de fósforo, potássio e alimentos ultraprocessados em pacientes com doença renal crônica

Autor: Juliana Paula Bruch Bertani, Tuani Crislei Ludvig, Cleidi Eunice Giovanella, Simara Rufatto Conde
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Arquivos de Ciências da Saúde, Vol 26, Iss 2 (2019)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2318-3691
DOI: 10.17696/2318-3691.26.2.2019.1459
Popis: Introdução: Pacientes com doença renal crônica em hemodiálise necessitam orientações adequadas quanto a escolha de uma alimentação equilibrada, pois a qualidade da dieta pode influenciar diretamente no curso da doença. Objetivo: Caracterizar e avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, fósforo e potássio em relação às recomendações para pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. Métodos: Estudo transversal e quantitativo, realizado em uma Clínica de Nefrologia, no Vale do Taquari/RS, Brasil. A amostra foi por conveniência, composta por 47 pacientes. Foi utilizado registro alimentar de três dias não consecutivos, sendo avaliado o consumo de carboidrato, proteína, lipídios, fósforo e potássio para posteriormente serem comparados aos valores preconizados para pacientes com doença renal crônica renal. Para avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, foi avaliada a frequência dos alimentos correspondentes encontrados no registro alimentar, utilizando como recomendação o Guia Alimentar para a População Brasileira. Resultados: Constatou-se um consumo inferior significativamente ao recomendado para carboidrato e lipídio (p ≤ 0,01), significativamente superior (p ≤ 0,01) em relação às proteínas. A ingestão de potássio estava abaixo da recomendação e do fósforo dentro das recomendações. Para os alimentos processados e ultraprocessados, o consumo médio foi de 17,70% das calorias totais ingeridas. Conclusão: O consumo de carboidrato, proteína, lipídios e potássio foi inadequado, quando comparado às recomendações preconizadas para os pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. Quanto aos alimentos processados e ultraprocessados, o percentual encontrado é preocupante, visto que a qualidade desses alimentos pode trazer prejuízos ao estado nutricional e consequentemente ao tratamento dos pacientes avaliados.
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