Efeito da cana-de-açúcar tratada com nitrogênio não proteico e hidrolisada com óxido de cálcio na dieta de novilhos leiteiros
Autor: | Baltazar Alves da Silva Junior, Marcus Vinicius Morais de Oliveira, Paulo Maltempi Filho, Dirce Ferreira Luz, Rafael Henrique de Tonissi e Buschinelli Goes, Fernando Miranda de Vargas Junior |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Semina: Ciências Agrárias, Vol 41, Iss 6Supl2 (2020) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1679-0359 1676-546X 35443073 |
DOI: | 10.5433/1679-0359.2020v41n6Supl2p3237 |
Popis: | Objetivou-se avaliar o efeito da cana-de-açúcar hidrolisada com óxido de cálcio (cal virgem) associado à nitrogênio não proteico (mistura de ureia com sulfato de amônio) sobre o consumo de nutrientes, degradabilidade e cinética ruminal, digestibilidade intestinal e os parâmetros sanguíneo e urinário em novilhos leiteiros. Os tratamentos testados foram a cana in natura (Ca); cana in natura com ureia (CaUr); cana hidrolisada com cal virgem (CaCal) e cana hidrolisada com cal virgem mais ureia (CaUrCal), mantendo-se em todas as dietas uma relação volumoso:concentrado, na matéria seca, de 70:30, respectivamente. Quatro novilhos Jersey, canulados ruminalmente, foram utilizados num delineamento em quadrado latino para a coleta dos dados, sendo os animais alimentados durante 72 dias com as respectivas dietas. Houve diferença no consumo de matéria mineral, sendo maior nos tratamentos contendo cal virgem, com médias de 0,27, 0,22, 0,54 e 0,48 kg dia-1 para os tratamentos Ca, CaUr, CaCal e CaUrCal, respectivamente. As concentrações de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e nitrogênio amoniacal (N-NH3), o pH, a cinética da fase líquida ruminal, e a degradabilidade potencial (frações ''a'' + ''b'') da MS não foram influenciadas pelos aditivos. As dietas contendo cal virgem proporcionaram uma maior absorção de cálcio, com médias de 18,7, 21,3, 25,8 e 26,5 % para os tratamentos Ca, CaUr, CaCal e CaUrCal, respectivamente. Os níveis de nitrogênio sérico dos animais alimentados com ureia foram superiores, com média de 12,3, 20,4, 15,3 e 21,1 mg de ureia dL-1 para os tratamentos Ca, CaUr, CaCal e CaUrCal; porém, os níveis de glicose e as excreções de nitrogênio na urina foram semelhantes. A hidrolise com cal virgem e a inclusão da ureia na cana-de-açúcar promovem aumentos nos consumos e nos níveis de cálcio absorvido e de nitrogênio plasmático. |
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