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Introduction: In obstructive hypertrophic cardiomyopathy (HCM), alcohol septal ablation (ASA) can lead to gradient reduction and symptom improvement. We aimed to assess the efficacy and safety of ASA in a long-term outcome study. Methods: We analyzed patients who underwent ASA over a seven-year period in a tertiary center. The primary echocardiographic endpoint was >50% reduction in left ventricular outflow tract (LVOT) gradient within a year of the procedure. The primary clinical endpoints were improvement in functional capacity and a combined endpoint of cardiac death and rehospitalization for cardiac cause. The follow-up period was 4.17±2.13 years. Results: A total of 80 patients, mean age 63.9±12.3 years, 30.0% male, were analyzed. Baseline LVOT gradient was 96.3±34.6 mmHg and interventricular septal thickness was 21.6±3.1 mm. Minor complications were observed in 6.3% and major complications in 2.5%, and 8.8% received a permanent pacemaker.The primary echocardiographic endpoint was achieved by 85.7%. At three-month follow-up, LVOT gradient was 25.8±26.0 mmHg in the successful procedure group, compared to 69.2±35.6 mmHg in the other patients (p=0.001). At six months, LVOT gradient was 27.1±27.4 vs. 58.2±16.6 mmHg (p=0.024). Among 74 patients in NYHA class III/IV before the procedure, 57 (77%) improved to NHYA class I/II. The combined primary clinical endpoint (cardiac death and rehospitalization for cardiac cause) was observed in 27.5% (n=22). In the unsuccessful group, the combined endpoint was observed in 54.5%, compared to only 22.7% in the successful group. Only two patients died of cardiac causes. Conclusion: ASA is a safe procedure with a high success rate. Patients who achieved significant reductions in LVOT gradient suffered less cardiac death and rehospitalization for cardiac cause. Resumo: Introdução: Na miocardiopatia hipertrófica obstrutiva (MCHO), ablação septal alcoólica (ASA) pode levar a redução do gradiente e melhoria sintomática. O objetivo foi avaliar a eficácia e segurança da ASA no desfecho a longo prazo. Métodos: Análise de doentes submetidos a ASA, durante sete anos, num centro terciário. Endpoint primário ecocardiográfico: redução >50% do gradiente na câmara de saída do ventrículo esquerdo (CSVE) durante o primeiro ano após o procedimento. Endpoints primários clínicos: a) melhoria da capacidade funcional; b) endpoint combinado: morte de causa cardíaca+hospitalização de causa cardíaca. Tempo de seguimento 4,17±2,13 anos. Resultados: Oitenta doentes, idade média de 63,9±12,3 anos, 30,0% homens. De base, o gradiente na CSVE era 96,3±34,6 mmHg, espessura do septo interventricular 21,6±3,1 mm. Complicações minor foram verificadas em 6,3%, complicações major em 2,5% e 8,8% receberam um pacemaker definitivo. O endpoint primário ecocardiográfico foi atingido em 85,7%. Aos três meses, o gradiente na CSVE foi de 25,8±26,0 mmHg no grupo com sucesso no procedimento contrastando com 69,2±35,6 mmHg nos restantes doentes (p=0,001). Aos seis meses, os gradientes na CSVE foram 27,1±27,4 versus 58,2±16,6 mmHg (p=0,024).De entre os 74 doentes em classe NYHA III/IV antes do procedimento, 57 (77%) melhoraram para classe NYHA I/II. O endpoint primário combinado (morte de causa cardíaca+hospitalização de causa cardíaca) verificou-se em 27,5% (n=22). No grupo sem sucesso, o endpoint primário composto verificou-se em 54,5%, contrastando com apenas 22,7% no grupo com sucesso. Apenas dois doentes apresentaram morte de causa cardíaca. Conclusão: A ASA é um procedimento seguro com elevada taxa de sucesso. Doentes que atingiram redução significativa do gradiente na CSVE apresentam menor morte de causa cardíaca e hospitalização de causa cardíaca. Keywords: Obstructive hypertrophic cardiomyopathy, Alcohol septal ablation, Left ventricular outflow tract gradient, Palavras chave: Miocardiopatia hipertrófica obstrutiva, Ablação septal alcoólica, Gradiente na câmara de saída do ventrículo esquerdo |