Prevalência e fatores sociodemográficos associados ao deslocamento passivo para a escola: comparação entre adolescentes de distintas regiões do brasil

Autor: André de Araújo Pinto, Felipe Leite Françosi, Markus Vinicius Nahas, Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, Diego Augusto Santos Silva, Andreina Medeiros Costa, Mateus Augusto Bim, Karoline Sousa Scarabelot, Gaia Salvador Claumann, Andreia Pelegrini
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Motricidade, Vol 17 (2021)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1646-107X
2182-2972
DOI: 10.6063/motricidade.19453
Popis: Esse estudo teve como objetivo comparar as prevalências de deslocamento passivo para a escola e analisar os fatores sociodemográficos associados em adolescentes de duas cidades brasileiras. Adolescentes das cidades de São José/SC, Sul do Brasil (n= 1.024) e Manaus/AM, Norte do Brasil (n= 1.109), de ambos os sexos, de 15 a 18 anos, participaram desse estudo epidemiológico transversal, de base escolar. Um questionário autoadministrado contendo informações sobre o tipo de deslocamento para a escola, a idade, o sexo e a renda familiar foi auto preenchido. Empregou-se a regressão de Poisson para estimativas de razão de prevalência e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Os adolescentes catarinenses foram mais passivos no deslocamento para a escola (53,5%; IC95%: 50,1-56,0) em relação aos amazonenses (37,3%; IC95%: 34,5-39,7). Ser do sexo feminino e pertencer às famílias com maior renda mensal aumentaram as chances de se deslocar passivamente para a escola nas duas cidades. Ter 16 e 17 anos diminui as chances dos adolescentes de Manaus/AM se deslocarem passivamente para a escola. Medidas para evitar e reduzir o deslocamento passivo devem ser direcionadas principalmente ao sexo feminino e aos adolescentes com maior renda familiar. Palavras-chave: Adolescentes, Atividade física, Renda.
Databáze: Directory of Open Access Journals