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As tesourinhas destacam-se pela sua alta voracidade, alimentando-se de ovos e fases imaturas de insetos-praga de diferentes ordens. Objetivou-se com esse estudo comparar dietas artificiais para manutenção a baixo custo das criações de M. arachidis e E. annulipes em condições de laboratório. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Invertebrados do Departamento de Biociências da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus II, Areia, PB. Avaliou-se o número e duração dos instares, viabilidade ninfal e números de indivíduos obtidos na geração F1. Testou-se cinco dietas artificias, contendo ração inicial para frango de corte, farelo de trigo, leite em pó, levedo de cerveja e Nipagin. A diferença entre as dietas foi a ração inicial para frango com diferentes fontes de nutrientes. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (5 dietas x 2 predadores). Os dados foram submetidos a Análise de Variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p≤ 0,05). Para a duração do instar de E. annulipes e M. arachidis não ocorreu interação, mas na primeira houve efeito significativo para os fatores isolados, nos tratamentos a ração pré-inicial/integral mix ocasionou uma redução na duração média dos instares. Na viabilidade ninfal de E. annulipes, a testemunha exerceu um maior efeito com cerca de 90%. Na viabilidade ninfal de M. arachidis não houve interação entre os tratamentos, porém, foi superior a 50% em todos os tratamentos. No número de ninfas obtidas na geração F1 das tesourinhas, não houve diferença entre os tratamentos. A dieta artificial contendo a ração pré-inicial/integral mix reduz a duração média dos instares de E. annulipes; as diferentes dietas artificiais não interferem na duração média dos instares de M. arachidis; as tesourinhas obtêm índices de viabilidade consideráveis para criação independente da dieta; as dietas artificiais não afetam o ciclo reprodutivo das tesourinhas |