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Arte é um modo de compreender a vida e o mundo e se manifestar sobre eles. Os animais foram essenciais para a construção da civilização da espécie humana, nada mais legítimo deles estarem em manifestações artísticas e culturais humanas. Porém, as artes também podem estar presentes na educação. Segundo as diretrizes para os currículos dos cursos de medicina veterinária e de zootecnia, há necessidade de fazer com que os graduandos valorizem a dimensões éticas e humanísticas, considerando aspectos sociais e culturais, com consciência da realidade e da sua importância para a sociedade. A nossa proposta neste artigo é discutir em forma de revisão de literatura sobre o uso de diferentes formas de artes, para que sejam apresentadas em sala de aula, como assuntos aos quais elas se referem. Desta forma, que as artes propiciem diálogos e manifestações individuais acerca do papel do conhecimento científico em argumentações sobre as artes que tem como foco o animal ou a relação humano-animal. Neste artigo serão considerados para discussão os livros: O Gaúcho, de José de Alencar (1870); Doctor Dolittle, de Hugh Lofting (1920), Vidas Secas, de Gracialiano Ramos (1938), a séries Heartland (CBC, 2007-presente); as músicas Poncho Molhado, de José Claúdio Machado e Atirei o Pau no Gato (tradicional e nova- Domínio Público) e os filmes Rio 2 (20º Century FOX, 2014) e Touro Ferdinando (20º Century FOX, 2016). A partir de tais discussões, pode-se estimular a reflexão sobre ser um animal, a relação humano-animal e suas consequências para os animais por meio diferentes formas de artes aqui apresentadas, extrapolando para as mais diversas formas de expressão cultural, como poemas, poesias, pinturas e esculturas. |
