Carvalhos, juncos, árvores e rizomas: paradigmas na formação de professores Oaks reeds, trees and rhizomes: paradigms in teacher education
Autor: | Clarissa Menezes Jordão, Francisco Carlos Fogaça |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Vol 12, Iss 3, Pp 493-510 (2012) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1984-6398 1676-0786 |
DOI: | 10.1590/S1984-63982012000300004 |
Popis: | Este artigo tem por objetivo discutir, a partir da análise de dados empíricos, as metáforas do mundo enquanto rizoma e enquanto árvore, tal como apresentadas por Deleuze e Guattari (1995), relacionando-as à formação inicial e continuada de professores de línguas estrangeiras. Para tanto, analisamos uma atividade realizada durante um curso de formação de professores de inglês "em serviço", na qual os participantes tiveram como tarefa representar o seu desenvolvimento profissional por meio do desenho de uma árvore. A análise interpretativa situa essas representações em relação aos paradigmas arbóreo e rizomático, assim como problematiza a própria perspectiva adotada na proposição da atividade. Embora os desenhos tivessem uma clara relação com a metáfora da árvore, uma vez que a tarefa em si induzia a isso, pudemos também encontrar referências à metáfora do rizoma, o que nos levou a considerar que a perspectiva rizomática encontra espaço mesmo em meio à rigidez disciplinar da formação, desestabilizando e transformando processos identitários no desenvolvimento profissional.This paper aims at promoting a discussion of the rhizome versus tree metaphor as presented by Deleuze and Guattari (1995; 2009), relating such metaphor to the field of foreign language teacher education. In order to do so, we analyse a task presented to the participants of an in-service EFL teacher education course: the task required the teachers to represent their professional development by drawing a tree that would signify the different stages of such development. Our interpretive analysis examines not only the drawings produced by the teachers, but also the task itself in their relation to the rhizome and tree metaphor. Although the drawings showed obvious traces of the tree metaphor, if only because the task itself required that, we could also find references to the rhizome metaphor, what allowed us to conclude that the rhizome perspective finds its way even within academic disciplinary rigidity, thus destabilizing and transforming identity processes in professional development. |
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