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Pouco se sabe sobre como se dá a problematização da ciência na China. Se a ciência não constitui uma dimensão alheia ao modo como se manifesta o pensamento de uma sociedade, voltar-se para a filosofia é crucial para progredir na questão científica. Todavia, o Ocidente, via de regra, desconhece grande parte da tradição filosófica chinesa ou a interpreta equivocadamente. Sabedor deste fato, este artigo objetiva analisar as contribuições de três intelectuais importantes, Marcel Granet, Karine Chemla e Christoph Harbsmeier, a fim de colocá-las em disputa no âmbito da sinologia. Almejamos assim superar preconceitos ocidentais quanto à inexistência de uma ciência legítima na China. |