Autor: |
Ayanne Larissa Almeida de souza |
Jazyk: |
portugalština |
Rok vydání: |
2021 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Téssera, Vol 3, Iss 2, Pp 5-24 (2021) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
2595-8925 |
DOI: |
10.14393/TES-v3n2-2021-58413 |
Popis: |
O objetivo do presente artigo é investigar de que maneira a natureza se configura enquanto espaço inóspito e indiferente à existência humana no conto A la deriva, de Horacio Quiroga, expressando o que o filósofo franco-argelino, Alberto Camus, denominou de absurdo existencial. Conforme Camus, o absurdo da existência nasce da convivência simultânea da consciência humana em face de um mundo ao qual tenta ordenar. A busca implacável e incansável do indivíduo por um sentido existencial provoca uma fratura que reconhecemos como o absurdo. É a impotência que temos de pensar com os nossos conceitos e com as nossas palavras os acontecimentos do mundo fora de nossas consciências. Dessa forma, pretendemos apresentar de que forma a filosofia de Camus se traduz na natureza de Quiroga mediante a análise do espaço natural na obra do autor à luz do conceito de topoanálise trazido por Gaston Bachelard. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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