Paradoxos na qualidade alimentar: uma análise das desigualdades sociodemográficas
Autor: | Lhais de Paula Barbosa Medina, Marilisa Berti de Azevedo Barros, Daniela de Assumpção, Antônio de Azevedo Barros-Filho |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2024 |
Předmět: | |
Zdroj: | Cadernos de Saúde Coletiva, Vol 32, Iss 2 (2024) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1414-462X 1414-462x |
DOI: | 10.1590/1414-462x202432020398 |
Popis: | Resumo Introdução: As desigualdades sociais afetam historicamente as condições de vida e saúde das populações, e o padrão alimentar associa-se à situação socioeconômica dos indivíduos. Objetivo: Avaliar a magnitude das desigualdades sociais em indicadores de qualidade alimentar na população de Campinas-SP. Método: Estudo transversal, de base populacional, com 1.710 adultos e idosos entrevistados em 2014/15. Foram estimadas as prevalências e as razões de prevalência do consumo de alimentos avaliado por um questionário de frequência alimentar; além disso, foram verificadas as disparidades sociais segundo sexo, idade, escolaridade, renda e posse de plano de saúde. Resultados: Maior frequência de consumo de alimentos saudáveis foi verificada nas mulheres, nos idosos, nos estratos de maior nível de escolaridade e renda e no segmento social com plano de saúde. Por outro lado, paradoxalmente, os grupos sociais mais favorecidos não apresentaram menor consumo de refrigerantes, sucos artificiais, embutidos e biscoitos e bolachas nem apresentaram consumo maior de alimentos não saudáveis. Os idosos apresentam qualidade alimentar superior a todos os segmentos estudados. O segmento sem plano de saúde (usuários do SUS) teve pior perfil de consumo de alimentos, exceto para feijão e fast food. Conclusão: Expressivas desigualdades sociodemográficas foram detectadas, e os perfis combinaram o consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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