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Um dos elementos mais importantes no projeto de obras de drenagem urbana para o controle de cheias é a intensidade máxima média de precipitação para dada duração e probabilidade anual. Tipicamente, essa informação é apresentada no formato de Curvas de Intensidade - Duração e Frequência (IDF). Porém a frequente ausência de séries extensas de precipitação leva à necessidade de extrapolações estatísticas via distribuições teóricas de probabilidade. Decidir qual é a melhor distribuição de probabilidade que explique as observações e permita a extrapolação para maiores tempos de retorno depende das observações de precipitação e de sua qualidade. Desse modo, o objetivo desse artigo é avaliar via análises estatísticas (Coeficiente de Determinação) não paramétricas (teste de Kolmogorov-Smirnov e P-Valor) e visuais as melhores combinações entre os métodos de avaliação de frequência empíricos (Weibull, Mediana, Hosking, Blow, Cunnane, Gringorten, Hazen, Tukey’s e Chegodayev’s) e teóricos (Gumbel, Log-Normal e Normal) para aos dados históricos de São Carlos - SP (1961-2018). Com a IDF obtida pelo ajuste otimizado, ábacos foram construídos utilizando o método racional modificado como uma forma de elaborar cálculos rápidos de vazões de pico para pequenas bacias. |