Autor: |
Milton Jorge de Carvalho Filho, Paula Cassa Pedrassi, Ana Cristina Oliveira Silva, Mayra Gonçalves Menegueti, Laelson Rochelle Milanês Sousa, Renata Karina Reis, Elucir Gir |
Jazyk: |
angličtina |
Rok vydání: |
2024 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Brazilian Journal of Infectious Diseases, Vol 28, Iss , Pp 104037- (2024) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
1413-8670 |
DOI: |
10.1016/j.bjid.2024.104037 |
Popis: |
Introdução: A pandemia da COVID-19 mudou o funcionamento padrão das instituições de saúde em todo os países, causou danos à saúde física e mental de profissionais de saúde que aturam na linha de frente de combate à infecção. Enfermeiros estiveram expostos a riscos elevados de contrair o vírus e adoecimento mental em decorrência do contexto pandêmico e das dificuldades de acesso a recursos materiais suficientes e de qualidade, como equipamentos Proteção Individual (EPI). Objetivo: Analisar o fornecimento de equipamentos de proteção individual suficientes para o uso entre enfermeiros brasileiros que atuaram na assistência durante a pandemia de COVID-19. Método: Foi realizado um estudo transversal por meio de uma pesquisa on-line com 5.112 enfermeiros de todas as regiões do Brasil, que incluía capitais e cidades do interior do país. Os dados foram coletados por meio de uma adaptação do método de amostragem orientada por respondentes para o ambiente virtual. O fornecimento de equipamentos de proteção individual suficientes para o uso foi identificado por meio da variável: “A instituição que você trabalha forneceu EPI em quantidade suficiente para o uso em 2022? (SIM/NÃO)''. A associação estatística foi verificada por meio do Qui-Quadrado de Pearson. Resultados: Participaram do estudo 5.112 enfermeiros. 4.442 (86,9%) receberam EPI suficientes para o uso, 4.116 (83,2%) eram do sexo feminino, 2.400 (48,5%) tinham pele de cor branca. As seguintes variáveis tiveram associação estatisticamente significativa com o fornecimento de equipamentos de proteção individual suficientes para o uso: assistência a pacientes quilombolas (p = 0,05); trabalhar em instituições públicas de saúde (p < 0,001); trabalhar em instituições filantrópicas (p < 0,001) e prestar assistência em ambulatórios (p < 0,001). Conclusão: Conclui-se que o fornecimento de equipamentos de proteção individual suficientes para o uso entre enfermeiros brasileiros que atuaram na assistência durante a pandemia de COVID-19 foi associado ao tipo de instituição, assistência a pacientes quilombolas e prestar assistência em ambulatórios. |
Databáze: |
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Externí odkaz: |
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