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Apresenta-se neste texto algumas considerações sobre a morte e o morrer como elementos constitutivos da existência humana e da prática profissional de trabalhadores da saúde em contexto hospitalar. Toma como referência a concepção heideggeriana de morte, na qual o homem, ao reconhecer a morte como algo irremissível e insuperável, poderá se abrir para sua autenticidade, rompendo o modo de alienação existencial característico da sociedade contemporânea. No ambiente hospitalar, tanto quanto na sociedade em geral, a morte, muitas vezes negada, evoca diversos sentimentos e formas de comportamento. As afecções por ela provocadas são diversas, assim como os modos revelados de lidar com sua existência real e concreta. Em sua prática profissional, o trabalhador da saúde desenvolve ações reveladoras de diferentes modos de enfrentar e lidar com a morte, o que favorece a aquisição de aprendizagens significativas e demanda a efetivação de um espaço pedagógico educacional que auxilie o profissional da saúde na lida com a morte e o morrer no contexto hospitalar. |