Heterocromia de íris: uma revisão das condições que podem afetar a pigmentação iridiana

Autor: Lorena de Freitas da Silva, Amanda Salvai Beck Lima, Carolina Fagundes Dall’Oglio, Ramon Joaquim Hallal Júnior
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Oftalmologia, Vol 80, Iss 6 (2021)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1982-8551
DOI: 10.37039/1982.8551.20210050
Popis: RESUMO A íris é responsável pela cor dos olhos. Ela ainda realiza o controle da quantidade de luz que penetra no olho pela pupila. Variações nos genes de cada indivíduo, além da quantidade e da qualidade de melanina na íris, determinam a cor dos olhos. A heterocromia é caracterizada por diferenças na coloração da íris de um mesmo indivíduo, sendo, na maioria das vezes, benigna. Existem basicamente três tipos de heterocromia de íris: central, setorial e completa. A heterocromia de íris pode ter como causa alterações genéticas e congênitas, relacionadas ou não a síndromes específicas, como a de Sturge-Weber, a de Waardenburg, a de Parry-Romberg e a de Horner congênita. Há também causas adquiridas, como doenças ou lesões, trauma ocular e corpos estranhos intraoculares, uso de certas medicações tópicas, siderose ocular, irites ou uveítes como a síndrome uveítica de Fuchs, dentre outras. Diante de um paciente com heterocromia de íris, deve-se entender o contexto e o curso clínico desse sinal, pois pode se tratar de uma alteração de pigmentação benigna ou existir uma doença base em curso, que requer terapêutica específica. Este artigo de revisão de literatura visa abordar as principais etiologias relacionadas à heterocromia de íris, além de discorrer sobre a anatomia e a fisiologia da coloração iridiana e sobre a fisiopatologia de suas possíveis alterações.
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