Experiências de médicos de família e comunidade no cuidado com a saúde de pacientes lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais
Autor: | Joao Antonio Smania Gomes, Zeno Carlos Tesser Junior |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2022 |
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Zdroj: | Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Vol 17, Iss 44 (2022) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1809-5909 2179-7994 |
DOI: | 10.5712/rbmfc17(44)2407 |
Popis: | Introdução: A comunidade lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e suas particularidades associadas à saúde foram ignoradas por muitos anos. Embora a homossexualidade e a transexualidade não sejam mais consideradas doenças, ainda prevalece marginalização de muitas pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais a nível sócio-econômico-cultural e de acesso aos serviços de saúde. No que tange ao acesso à saúde, o primeiro contato do paciente Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais dentro do sistema de saúde pode ser através do médico de família e comunidade. Objetivo: Analisar as experiências dos médicos de família e comunidade no atendimento às pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na atenção básica da rede municipal de saúde em uma cidade no Sul do Brasil. Métodos: Desenvolveram-se dois grupos focais (13 profissionais no total), um deles constituído de seis médicos de família e comunidade autodeclarados heterossexuais e cisgêneros e outro grupo constituído de sete médicos de família e comunidade autodeclarados lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, em julho de 2019. Resultados: Os participantes consideraram importante a temática da saúde lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na atenção primária, embora ela tenha sido pouco explorada nos seus cursos de graduação. Relataram que as principais demandas dos pacientes lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais são as de saúde mental, violência e infecções sexualmente transmissíveis. Apontaram que possuem dificuldades em abordar questões que envolvem sexualidade e identidade de gênero em suas consultas. Conclusões: Os resultados reforçam a necessidade de os médicos de família e comunidade conhecerem especificidades da população lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Sugere-se que a temática da saúde da população lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais seja mais ensinada nos cursos de graduação em Medicina. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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