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Durante o Estado Novo (1937-1945), a política de nacionalização tornou-se uma das principais estratégias governamentais para a promoção de uma cultura cívico-patriótica no Brasil, direcionada, sobretudo, às regiões marcadas pela presença de grupos étnicos europeus e seus descendentes, a exemplo dos teuto-brasileiros no Rio Grande do Sul. Assim, o artigo analisa elementos que correspondem aos ímpetos nacionalizadores em uma escola do município de Lajeado/RS, entre 1939 e 1943, valendo-se de fontes documentais como atas, correspondências oficiais e preleções redigidas para horas cívicas, que permitem compreender, no âmbito escolar, traços do imaginário social, relacionados à nacionalidade brasileira. |