Infecções congênitas em um hospital público de referência em Macaé, Rio de Janeiro, no biênio 2016-2017

Autor: Kelly Mariana Pimentel Queiroz, Hugo Demesio Maia Torquato Paredes, Mestre, Ana Carolina Souza Costa, Mariana Oliveira Couto Silva, Fernanda Valentim Costa, Luciana Aguiar Velasco Lima, Cleber Nascimento Carmo, Dr., Jane Carlos Santana Capelli, Dra., Vivian Oliveira Sousa Corrêa, Dra.
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista de Saúde Pública do Paraná, Vol 4, Iss 4, Pp 29-43 (2021)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2595-4474
2595-4482
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DOI: 10.32811/25954482-2021v4n4p29
Popis: As infecções congênitas estão relacionadas à mortalidade fetal e neonatal e fazem parte dos Indicadores de Risco para a Deficiência Auditiva previstos na Triagem Auditiva Neonatal. O estudo objetiva descrever a proporção de infecções congênitas no Programa de Triagem Auditiva Neonatal do Hospital Público Municipal de Macaé, Rio de Janeiro. Realizou-se um estudo retrospectivo, descritivo, de base secundária, a partir dos registros de neonatos obtidos no setor de Fonoaudiologia, entre 2016 e 2017. No biênio, detectaram-se 114 neonatos com infecções congênitas, 36,0% (n=41) em 2016, e 64,0% (n=73) em 2017. Destes, 46,3% e 46,6% apresentavam sífilis congênita; 29,3% e 24,7% o vírus da imunodeficiência humana; 17,1% e 15,1% toxoplasmose, em 2016 e 2017, respectivamente. O aumento de infecção por citomegalovírus no período passou de 2016 (2,4%) para 2017 (8,2%). Conclui-se que as infecções congênitas de maior proporção foram a sífilis congênita, o vírus da imunodeficiência humana e a toxoplasmose.
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