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A percepção de esforço (PE) é uma ferramenta utilizada para avaliar e monitorar a intensidade de esforço no treinamento de força (TF). Um fenômeno decorrente do TF é a dor muscular de início tardio (DMIT), que é uma sensação de dor tardia na musculatura exercitada provocada pelo dano muscular. O presente estudo teve como objetivo verificar a relação da PE no TF com a DMIT e marcadores bioquímicos que pudessem correlacionar o dano muscular com a dor. A amostra foi composta por 10 sujeitos do sexo masculino, fisicamente inativos. Os voluntários realizaram uma sessão de TF no exercício supino, com protocolo de 3 séries de 12 repetições, com quatro intensidades (30, 40, 50 e 60% 1RM) de forma randomizada, nos momentos 24, 48 e 72h pós exercício. A dor percebida foi avaliada a partir de uma escala visual analógica (EVA), por meio de três protocolos diferentes: estático, alongamento e palpação, sendo considerado o músculo peitoral maior. A atividade da creatina quinase (CK), lactato desidrogenase (LDH) e transaminase glutâmico-oxalacética (TGO) foram os marcadores bioquímicos de dano muscular analisados, nos momentos pré, 24, 48 e 72h pós exercício. Como resultados principais, foram encontradas correlações entre a PE com o %1RM de r= 0,72 (p=0,019), com a CK 72h de r= 0,65 (p=0,041), com a TGO 72h de r= 0,70 (p=0,025) e com a palpação 48h de r= 0,68 (p=0,029). Assim sendo, conclui-se que a PE tem relação com a DMIT e marcadores bioquímicos de dano muscular, podendo ser utilizada no TF. |